sábado, 21 de agosto de 2010

Filme: The Doors (The Doors - 1991)


The Doors (Portugal: The Doors - O Mito de um Geração) é um filme de 1991 sobre Jim Morrison e os The Doors. Foi realizado por Oliver Stone, e teve Val Kilmer no papel de Morrison, Meg Ryan como Pamela Courson (companheira de Morrison), Kyle MacLachlan como Ray Manzarek, Frank Whaley como Robby Krieger, Kevin Dillon como John Densmore e Kathleen Quinlan como Patricia Kennealy.
O filme dos The Doors esteve em desenvolvimento durante quatro anos em diferentes estúdios. Durante bastante tempo, John Travolta era o mais apontado para o papel de Jim Morrison.
Uma das mais sensuais e excitantes figuras da história do rock explode nas telas em The Doors, um filme eletrizante sobre o homem, o mito, a música e a magia que foi Jim Morrison. Morrison (Val Kilmer), deus do sexo. Alto Sacerdote do excesso. Um poeta disfarçado na pele de um astro do rock. As mulheres o desejam, os homens desejam ser como ele. Numa época chamada anos 60, num lugar chamado Estados Unidos, nenhum sonho era mais brilhante do que ser o líder de uma banda de rock chamada The Doors.

ALGUMAS CURIOSIDADES:
• Val Kilmer usou lentes de contato especiais nas cenas em que Jim Morrison estava sob o efeito de drogas, para que suas pupilas ficassem dilatadas;
• Nas cenas de close é ouvida a voz do próprio Val Kilmer, enquanto que nas distantes é ouvida a de Jim Morrison;
• Val Kilmer quebrou o braço durante as filmagens, ao rodar uma cena em que pulava na multidão;
• Ray Manzarek, mesmo com críticas positivas sobre o ator, não se cansa de defender que o Jim Morrison retratado no filme não é muito fiel ao original.
• Manzarek admite que Stone realçou a parte mítica que envolveu a banda, levando ao público um Morrison sombrio, cansativamente ébrio, desprovido de toda a bagagem intelectual que adquiriu em vida e excessivamente dramático.
• Soma-se a isto, o fato de algumas cenas terem sido inventadas, conforme atesta Manzarek: a cena do incêndio (onde Jim coloca fogo no closet com sua namorada Pamela Curson dentro), a cena do almoço (onde Pamela ameaça esfaquear Jim) e a cena em que “Light my Fire” é vendida a um comercial como jingle (e Morrison furioso atira uma televisão contra os colegas dentro do estúdio), NUNCA EXISTIRAM.
• A roupa usada por Val Kilmer foi extraída de um museu, ou seja, são mesmo de Jim Morrison.
• Na pele do roqueiro auto-destrutivo, Val soltou o vozeirão e interpretou todas as músicas que Jim canta no filme.
• O filho de Oliver Stone, Sean, é quem interpreta Jim Morrison garotinho.
• Oliver Stone faz uma ponta como o professor de cinema da UCLA.
• Exceto pelo tecladista Ray Manzarek, os outros The Doors e antigos parceiros (produtores, técnicos) participaram de alguma forma na realização do filme. Robby Krieger chegou a dar aulas para Frank Whaley, que o faz nas telas, enquanto o baterista John Densmore faz uma ponta como um engenheiro de som na última gravação de Morrison. Patrícia Kennealy, jornalista e ex-amante de Morrison, interpreta na tela aquela que faz um ritual contendo espadas e sangue, entre o próprio Morrison e ela.
• Paula Abdul ajudou Val Kilmer na sua atuação corporal, e ainda elaborou algumas coreografias que Morrison desordenadamente costumava criar no palco.
• Billy Idol faz uma ponta como um cara chamado Dog (Cão), onde Morrison e amigos bebem pela manhã num bar, até serem expulsos.
• Jennifer Tilly, antes de ser A Noiva de Chucky (1998) e a mãe do Filho de Chucky (2004), foi uma jovem amante de Jim Morrison. Cheque, ela está numa cena deletada.

Olha só galera, com esse link no título, vocês conseguirão ASSISTIR TODO o filme (em partes no youtube - 14 partes exatamente)
Aos comentários: vamos "levantar o nível" das postagens de hoje.
Esse filme de Oliver Stone é simplesmente sensacional. Quer dizer, Doors é sempre sensacional - mas o filme não fica atrás. A interpretação de Val Kilmer é tão real, que a gente acaba se frustando com as cenas dos shows (reais de Jim Morrison - pois ele está menos drogado do que Kilmer e o show é bem mais "comportado"... hehehe)
Bom, sobre a trilha não é nem preciso comentar.

2 comentários:

Ivan Silva disse...

O filme dos Doors me tocou de forma muito especial. E realmente o que se viu na tela foi um Jim Morrison totalmente místico, uma encarnação do deus grego Dionísio, tão apreciado pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que foi uma fonte de inspiração para Jim. Mas é esse aspecto do longa que nos permite sentir um pouco da magia que nos transmite os anos 60.

Saullinho Moura disse...

Um filme ótimo para a banda que buscou e alcançou o infinito.
\o/