sábado, 21 de agosto de 2010

Filme: A Guerra dos Roses (The War of the Roses - 1989)


Ainda jovens, quando se conheceram a paixão foi fulminante e avassaladora. Oliver e Barbara se casaram no momento seguinte. Oliver (Michael Douglas) e Barbara (Kathleen Turner) Rose estão juntos há 18 anos. O passar do tempo deixou a relação fria, até que eles iniciaram uma verdadeira guerra pelo divórcio. Agora Barbara quer o divórcio, mas quando o problema é decidir quem fica com sua luxuosa mansão, nenhum dos dois quer ceder, nascendo uma atmosfera de ódio e vingança até o surpreendente final.

Parecia uma comedinha romântica. Mas não.... era um filme muiiiito melhor do que isso!
Bom, como antes, tinha postado filmes com humor e ironia, este é a personificação do humor negro. Adooooooro!
Fora a "empolgação" típica (principalmente) das crianças - mas neste caso, no casal em questão: Você faz, eu faço em dobro! É assim na vingança...
Muiiiiito bom!
Sempre um clássico perfeito. Principalmente para aqueles dias que "queremos matar alguém".

BAIXE O FILME:
http://www.baixarfilmeseseries.org/download/?url=lmth.iva.68.kcir.yb.RdGA/28135e88b260fddd208575c63.45563/daolnwod/ten.eralferahs//:ptth

Filme: The Doors (The Doors - 1991)


The Doors (Portugal: The Doors - O Mito de um Geração) é um filme de 1991 sobre Jim Morrison e os The Doors. Foi realizado por Oliver Stone, e teve Val Kilmer no papel de Morrison, Meg Ryan como Pamela Courson (companheira de Morrison), Kyle MacLachlan como Ray Manzarek, Frank Whaley como Robby Krieger, Kevin Dillon como John Densmore e Kathleen Quinlan como Patricia Kennealy.
O filme dos The Doors esteve em desenvolvimento durante quatro anos em diferentes estúdios. Durante bastante tempo, John Travolta era o mais apontado para o papel de Jim Morrison.
Uma das mais sensuais e excitantes figuras da história do rock explode nas telas em The Doors, um filme eletrizante sobre o homem, o mito, a música e a magia que foi Jim Morrison. Morrison (Val Kilmer), deus do sexo. Alto Sacerdote do excesso. Um poeta disfarçado na pele de um astro do rock. As mulheres o desejam, os homens desejam ser como ele. Numa época chamada anos 60, num lugar chamado Estados Unidos, nenhum sonho era mais brilhante do que ser o líder de uma banda de rock chamada The Doors.

ALGUMAS CURIOSIDADES:
• Val Kilmer usou lentes de contato especiais nas cenas em que Jim Morrison estava sob o efeito de drogas, para que suas pupilas ficassem dilatadas;
• Nas cenas de close é ouvida a voz do próprio Val Kilmer, enquanto que nas distantes é ouvida a de Jim Morrison;
• Val Kilmer quebrou o braço durante as filmagens, ao rodar uma cena em que pulava na multidão;
• Ray Manzarek, mesmo com críticas positivas sobre o ator, não se cansa de defender que o Jim Morrison retratado no filme não é muito fiel ao original.
• Manzarek admite que Stone realçou a parte mítica que envolveu a banda, levando ao público um Morrison sombrio, cansativamente ébrio, desprovido de toda a bagagem intelectual que adquiriu em vida e excessivamente dramático.
• Soma-se a isto, o fato de algumas cenas terem sido inventadas, conforme atesta Manzarek: a cena do incêndio (onde Jim coloca fogo no closet com sua namorada Pamela Curson dentro), a cena do almoço (onde Pamela ameaça esfaquear Jim) e a cena em que “Light my Fire” é vendida a um comercial como jingle (e Morrison furioso atira uma televisão contra os colegas dentro do estúdio), NUNCA EXISTIRAM.
• A roupa usada por Val Kilmer foi extraída de um museu, ou seja, são mesmo de Jim Morrison.
• Na pele do roqueiro auto-destrutivo, Val soltou o vozeirão e interpretou todas as músicas que Jim canta no filme.
• O filho de Oliver Stone, Sean, é quem interpreta Jim Morrison garotinho.
• Oliver Stone faz uma ponta como o professor de cinema da UCLA.
• Exceto pelo tecladista Ray Manzarek, os outros The Doors e antigos parceiros (produtores, técnicos) participaram de alguma forma na realização do filme. Robby Krieger chegou a dar aulas para Frank Whaley, que o faz nas telas, enquanto o baterista John Densmore faz uma ponta como um engenheiro de som na última gravação de Morrison. Patrícia Kennealy, jornalista e ex-amante de Morrison, interpreta na tela aquela que faz um ritual contendo espadas e sangue, entre o próprio Morrison e ela.
• Paula Abdul ajudou Val Kilmer na sua atuação corporal, e ainda elaborou algumas coreografias que Morrison desordenadamente costumava criar no palco.
• Billy Idol faz uma ponta como um cara chamado Dog (Cão), onde Morrison e amigos bebem pela manhã num bar, até serem expulsos.
• Jennifer Tilly, antes de ser A Noiva de Chucky (1998) e a mãe do Filho de Chucky (2004), foi uma jovem amante de Jim Morrison. Cheque, ela está numa cena deletada.

Olha só galera, com esse link no título, vocês conseguirão ASSISTIR TODO o filme (em partes no youtube - 14 partes exatamente)
Aos comentários: vamos "levantar o nível" das postagens de hoje.
Esse filme de Oliver Stone é simplesmente sensacional. Quer dizer, Doors é sempre sensacional - mas o filme não fica atrás. A interpretação de Val Kilmer é tão real, que a gente acaba se frustando com as cenas dos shows (reais de Jim Morrison - pois ele está menos drogado do que Kilmer e o show é bem mais "comportado"... hehehe)
Bom, sobre a trilha não é nem preciso comentar.

Dirty Dancing 2 - Noites de Havana (Dirty Dancing: Havana Nights - 2004)


Apesar do nome, o filme não tem relação alguma com Dirty Dancing - Ritmo Quente, de 1987, exceto pela semelhança entre a salsa sensual dançada em Cuba em 1958 e o "dirty dancing" americano dos anos 1960.
Em vista dos ingredientes incluídos na mistura no filme mais recente, é decepcionante que o filme seja tão superficial e pouco desenvolvido. Seus criadores não fizeram jus à história que tinham para contar, que envolve romance inter-racial, Revolução Cubana, choques de culturas e a agitação social que tomava conta das ruas de Havana.
Diego Luna, o jovem ator de E Sua Mãe Também, mais uma vez comprova possuir o que é preciso para ser astro internacional, e a jovem Romola Garai leva vivacidade e frescor ao papel de uma estudante séria e compenetrada que descobre a vida e o amor, ao estilo cubano, na véspera da Revolução de Fidel Castro.
O filme tem uma trilha sonora caliente feita de música latina e afro-cubana, além de uma variedade de estilos de dança trazida pela coreógrafa JoAnn Jansen.
Katey Miller (Romola Garai), de 18 anos, se muda a contragosto para Havana, com seus pais e irmã menor, em 1958, quando seu pai arranja um emprego na ilha com a Ford. Repentinamente instalada num apartamento num hotel de luxo, a expectativa é que ela ande com as pessoas que frequentam o country clube local. Mas é uma turma com a qual ela não se identifica.
Seus pais, Jeannie (Sela Ward) e Bert (John Slattery), foram dançarinos profissionais no passado, mas abriram mão daquela vida para se tornarem um executivo de alta classe média e uma dona-de-casa.

A "receita do bolo" é quase a mesma: moça rica, tímida, reservada com moço bonito, pobre e que só sabe dançar na vida. ;)
A diferença com o primeiro Dirty Dancing? Só não a receita do bolo... Aqui, Patrick Swayze é só o professor de dança; os atores interpretam mal (acho que foi a primeira participação de Diego Luna em filmes hollywoodianos).... é muito mais "politizado" do que o original... mas como sempre, compensa pela música (que tem o ritmo bien caliente) e pela dança.
Então, finja surpresa e deixe o esqueleto balançar. :)

Filme: Dirty Dancing - Ritmo Quente (Dirty Dancing - 1987)


Em 1963, Frances Houseman (Jennifer Grey), ou "Baby", como é chamada pela família, uma jovem de 17 anos, viajou com seus pais, Marjorie (Kelly Bishop) e Jake Houseman (Jerry Orbach) e sua irmã Lisa (Jane Brucker) para um resort em Catskills. Ao contrário de Lisa, que pensa em roupas, Frances é idealista e quer estar no próximo verão no Corpo da Paz estudando a economia dos países do Terceiro Mundo. Assim, ela espera que este seja o último verão como uma adolescente despreocupada, mas Baby não se dá muito bem com sua irmã mais velha e está entediada em tentar distrair os hospedes mais velhos (foi envolvida nesta situação por seu pai). Até que numa noite Baby ouve algo que parece ser um som de festa no alojamento dos funcionários (que os hospedes não podem ter acesso). Ela consegue entrar na festa graças a um empregado e descobre que ali o pessoal realmente se diverte com danças, que Max Kellerman (Jack Weston), o dono do hotel, não permite. Baby chega a dançar com Johnny Castle (Patrick Swayze), um professor de dança, e logo fica apaixonada por ele. Quando Penny Johnson (Cynthia Rhodes), a parceira de dança de Johnny, fica grávida por ter se envolvido com Robbie Gould (Max Cantor), um dos garçons, Baby se oferece para aprender a dançar e substituir Penny, mas o pai de Baby, quando descobre, não gosta disto, pois considera que Johnny é de outra classe social e Baby é jovem demais para entender seus sentimentos.

Já que estou falando de filmes com música e dança, não poderia deixar de citar Dirty Dancing... Never, meu amor!
Foi o primeiro que me lembro ter assistido desta forma. Então, marcou toda uma época!
A trilha é sensacional e a idéia da princesa e do plebeu, maravilhosamente romantizada - com ritmo e tudo.
Além disso, foi quando apareceu o charmoso (e saudoso) Patrick Swayze...

Filme: Dança Comigo (Shall We Dance? - 2004)


Há vários anos o advogado John Clark (Richard Gere), especialista em testamentos, leva uma vida rotineira do trabalho para casa e de casa para o trabalho. Apesar de amar sua mulher, Beverly (Susan Sarandon), e seus filhos, John sente que algo está faltando algo em sua vida. Por acaso vê na janela de uma academia Paulina (Jennifer Lopez), uma bela professora de dança. Esperando se aproximar dela, John se matricula na academia. No entanto Paulina rapidamente elimina qualquer possibilidade de envolvimento com John, mas isto não o faz deixar de ir à academia, pois ele acha cada vez mais relaxante e divertido dançar. Entretanto John não se sente à vontade para contar para Beverly, que ao ver mudanças no comportamento do marido contrata um detetive, pois suspeita que ele esteja envolvido com alguém.

Este remake do original "Shall we dansu" - filme japonês, de 1996, dirigido por Masayuki Suo também é mais ou menos previsível com exceção da parceira escolhida. ;)
O original também seja mais interessante, mas este é bem charmoso.
Também pudera, com Richard Gere e Susan Sarandon...
A trilha também é maravilhosa! Depois, as músicas foram tão tocadas, que chegaram a enjoar.
Mas vale a pena! Filminho pra toda hora...

Filme: Vem Dançar (Take the Lead - 2006)


O filme gira em torno de um profissional de dança que se voluntaria para ensinar no sistema de ensino público de Nova York. Mas quando seus modos clássico bate de frente com os instintos do hip-hop incultido nos alunos, ele se junta a eles para criar um novo estilo de dança e se tornar o mentor dos alunos durante o proceso.
Pierre Dulaine (Antonio Banderas) é um dançarino de salão profissional, que se torna voluntário para dar aulas de dança em uma escola pública de Nova York. Pierre tenta apresentar seus métodos clássicos, mas logo enfrenta resistência dos alunos, mais interessados em hip hop. É quando deste confronto nasce um novo estilo de dança, mesclando os dois lados e tendo Pirre como mentor.

Com a mesma música do filme Vem Dançar Comigo, também é um daqueles filmes que a gente gosta de assistir qualquer hora. Leve e empolgante!
Previsível, mas bem bonitinho! Igual Banderas. ;)

Filme: Garotos de Programa (My Own Private Idaho - 1991)


River Phoenix e Keanu Reeves são as estrelas desta impressionante história do diretor Gus Van Sant ("Gênio Indomável") a respeito de dois jovens garotos de programa que ganham a vida nas ruas. Mike Waters é um sensível narcoléptico que sonha com a mãe que o abandonou enquanto vive às voltas com Scott Favor, obstinado filho do prefeito de Portland e seu grande objeto de desejo. Navegando em um mundo volátil de viciados, ladrões e mendigos, Mike leva Scott em uma jornada direto das ruas para as estradas abertas da América em busca de um lugar distante chamado "lar". Inovador e visualmente surpreendente, "Garotos de Programa" traz um olhar único a respeito do amor sem limites e da vida à margem da sociedade.

Este filme é maravilhoso. Acredito que tenha sido o último de River Phoenix (um pecado!!)
As cenas de sexo são maravilhosas. Não é stop motion, eles estão parados mesmo. Show de bola!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Filme: Alguém tem que Ceder (Something's Gotta Give - 2003)


Harry Sanborn (Jack Nicholson) é um executivo que trabalha no ramo da música e que namora Marin (Amanda Peet), que tem idade para ser sua filha. Harry e Marin decidem ir até a casa de praia da mãe dela, Erica (Diane Keaton), para visitá-la. Lá Harry sofre uma parada cardíaca, ficando sob os cuidados de Erica e de Julian (Keanu Reeves), um jovem médico local. Aos poucos Harry percebe que está se interessando cada vez mais por Erica, mas tenta esconder seus sentimentos. Julian também sente atração por ela, tornando-se um rival de Harry.

Minha nossa! Esse filme é o sonho de qualquer mulher "na melhor idade" - seja ela qual for... hehehe... quem não gostaria de ter Nicholson e Keanu Reeves atrás da gente... ;) Bom, Diane Keaton pode! Com certeza pode e de uma forma super bem-humorada.
Adoro a parte onde ela resolve escrever enfim a sua peça... é a personificação da TPM! Adooooooro!

Clap, clap para Keaton!

Filme: Um Motivo para Viver (Leo - 2002)


Mary Bloom (Elisabeth Shue) é uma mulher que se vê abandonada após a morte de seu marido. Ela precisa cuidar de Leo (Davis Sweatt), seu filho, que é fruto de um adultério. Leo é um garoto solitário, que precisa lidar com a tristeza generalizada existente à sua volta e também com o alcoolismo da mãe. Ele decide escrever cartas para Stephen (Joseph Fiennes), um homem que está na prisão e que não conhece pessoalmente. Após deixar a prisão, Stephen consegue um emprego em um hotel. Lá ele sofre nas mãos dos proprietários, Horace (Dennis Hopper) e Vic (Sam Shepard), que tentam explorá-lo a todo custo. Em meio às dificuldades do trabalho e o sonho de publicar um livro que começou a escrever ainda na cadeia, Stephen decide encontrar o garoto que tanto o apoiou com suas cartas.

Achei que fosse o filme de alguém com alguma doença física (pelo título), mas não era. Era um pouco mais profundo do que isso. Fala sobre as "doenças da alma".
Pena que no Youtube, só consegui uma versão xarope em espanhol. Mas tudo bem, está aí no título do filme.

Filme: 21 Gramas (21 Grams - 2003)


Três histórias, três pessoas, Paul (Sean Penn), Jack (Benicio Del Toro) e Cristina (Naomi Watts), têm seus destinos cruzados em função de um acidente. A partir dele serão testados os limites do amor e da vingança, assim como a promessa da redenção. Vinte e um gramas é o peso que uma pessoa perde no momento da morte. É o peso carregado pelos que sobrevivem.

Outro filme que me surpreendeu. Mais uma vez, achei ser um filme de aventura - daqueles de policiais atrás de entorpecentes... E o mais interessante: pra quem assiste só algumas cenas (como faço antes de assistir algum filme), acredita que seja exatamente isso.
Grande surpresa! O filme tem este clima, mas não tem nada a ver com este assunto.

Muito bom!

Filme: Minha Vida em Cor-de Rosa (Ma Vie en Rose - 1997)


O pequeno George Du Fresne arrasa como o menino que pensa ser uma garotinha
Minha Vida em Cor-de-Rosa, de Alain Berliner, conta as desventuras do garoto Ludovic (o ótimo Georges du Fresne). Ele cresce imaginando que nasceu no corpo errado: na verdade, acredita ser uma menina. Logo na primeira sequência, aparece em uma festinha promovida pelos pais para atrair a nova vizinhança em um lindo vestidinho. A impressão e o mal-estar não saem das cabecinhas dos vizinhos, que começam a pressionar e ridicularizar o garoto.
A rejeição se estende aos pais, aos colegas e a qualquer um que se aproxime de um sintoma de homossexualidade tão latente. Ludovic refugia-se do tormento em um mundo róseo, onde só cabem a boneca Pam, uma Barbie espevitada, e o apoio afetivo da avó (Helene Vincent).
O filme fez sucesso nos festivais gays e em mostras de cinema, embora não seja exatamente um libelo para as mocinhas enrustidas saírem do armário. Ainda assim, é um enfoque engraçado e acaba atraindo uma mensagem edificante de convivência com as diferenças.

Mais um filme com o tema GLS (e também como isso surge durante a infância).
Muito bom e de uma sensibilidade incomum. Sem contar com a atuação do ator-mirim Georges du Frances. Maravilhoso!

Filme: Trainspotting (Trainspotting - 1996)


Trainspotting é um filme britânico de 1996, do gênero drama, dirigido por Danny Boyle e com roteiro baseado em livro homônimo de Irvine Welsh.
O filme gerou polêmica em alguns países, incluindo o Reino Unido e os Estados Unidos da América, devido à alegações de que ele promovia o uso de drogas. O senador estadunidense Bob Dole o criticou duramente durante a campanha eleitoral para a presidência de 1996, apesar de ter admitido que de fato não chegou a assistir o filme.
Apesar das críticas, Trainspotting foi geralmente aclamado como um filme bastante original e interessante, retratando o movimento clubber no Reino Unido. Em 2004, foi considerado pelo The New York Times como um dos 1000 melhores filmes já produzidos.[
O filme conta a vida de um grupo de jovens viciados em heroína em Edimburgo, na Escócia. O filme nasceu da adaptação de John Hodge para o romance homônimo. Num subúrbio de Edimburgo, quatro jovens sem perspectivas mergulham no submundo para manter seu vício pela heroína. "Amigos" que são ladrões e viciados, caminham inexoravelmente para o fim desta amizade e, simultaneamente (com exceção de um do bando), marcham para a auto-destruição.

Outro tema pesadíssimo (drogas) tratado de forma irônica.
Muito bom! Estranhamente, tem cenas ilárias. Outras, também beeeeeem pesadas.

Vale a pena! Não mostra sutileza alguma no uso de drogas e na vida dos usuários.

Filme: O Escafandro e a Borboleta (Le Scaphandre et le Papillon - 2007)


Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric) tem 43 anos, é editor da revista Elle e um apaixonado pela vida. Mas, subitamente, tem um derrame cerebral. Vinte dias depois, ele acorda. Ainda está lúcido, mas sofre de uma rara paralisia: o único movimento que lhe resta no corpo é o do olho esquerdo. Bauby se recusa a aceitar seu destino. Aprende a se comunicar piscando letras do alfabeto, e forma palavras, frases e até parágrafos. Cria um mundo próprio, contando com aquilo que não se paralisou: sua imaginação e sua memória.

Este filme é genial por transmitir o que sempre tivemos dúvida: quem tem AVC (como é o caso da minha avó), tem o raciocínio lógico? Até onde a cabeça funciona?
Neste caso, foi transmitido da melhor forma dos filmes franceses...

Filme: Tratamento de Choque (Anger Management - 2003)


Dave Buznik (Adam Sandler) é um pacato empresário que é condenado por um crime e sentenciado a realizar um tratamento para controlar seu temperamento. O encarregado de realizar este tratamento é o Dr. Buddy Rydell (Jack Nicholson), um louco psiquiatra que tem seus próprios problemas de temperamento e parece ser o único capaz de tirar Buznik do sério.

Aqui é visto todo, absolutamente todo sarcasmo da cara de Nicholson.
Fabuloso! E só isso, já vale a pena assistir.

Filme: Melhor É Impossível (As Good As It Gets - 1997)


Em Nova York, um escritor grosseiro e sarcástico (Jack Nicholson) tem como alvos principais um artista gay (Greg Kinnear), que é seu vizinho, e uma garçonete (Helen Hunt) que enfrenta problemas por ser mãe solteira e ter que se desdobrar para cuidar de seu filho, que tem asma crônica. Mas o destino vai fazer com que eles fiquem muito mais próximos do que poderiam imaginar.

Adoro essa "comédia romântica" e "irônica". É lógico, com Nicholson no elenco, só poderia ter este adjetivo: irônica.
Muito boa! Apesar de passar milhares de vezes na TV a cabo, sempre é bom tê-la em seu arquivo pessoal.

Filme: Sem Destino (Easy Rider - 1969)


O clássico dos anos 60, que marcou toda uma geração, está de volta em edição especial, com sua inesquecível trilha sonora e imagem remasterizadas digitalmente. Edição Especial de 30º Aniversário. Mergulhe na contra cultura dos anos 60 sem nenhuma censura, nesta emocionante mistura de drogas, sexo e política. Jack Nicholson estrela com Peter Fonda e Dennis Hopper (que também dirige) neste clássico incomum, que a Revista Time elogiou como um dos dez mais importantes filmes da década. Indicado para o Oscar de Melhor Roteiro em 1969, Sem Destino continua a emocionar o público de todas as idades.

Este filme é outro clássico!!! Maravilhoso!! Além de ter como trilha Born to Be Wild do Steppenwolf...
Apesar de ser um filme "antigo" (detesto essa palavra!). É um filme que vale a pena assistir, pelo menos umas 3 vezes. ;)))
Também, olha só o elenco: Peter Fonda, Dennis Hopper, Jack Nicholson, Karen Black, Luke Askew, Antonio Mendoza, Phil Spector, Mac Mashourian, Warren Finnerty, Tita Colorado, Luana Anders
Ah, também foi a primeira indicação ao Oscar para Nicholson.

Filme: O Iluminado (The Shining - 1980)


Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.

Neste filme, juntam-se dois elementos complexos: Jack Nicholson (ator) e Stanley Kubrick (diretor)...
O que vira? O Iluminado. ;)
O filme é a cara deles... literalmente!
Vale a pena levar alguns sustos no mais alto estilo Stephen King por este clássico.

Filme: Um Estranho no Ninho (One Flew Over the Cuckoo's Nest - 1975)


Um Estranho no Ninho, é um clássico, vencedor de cinco Oscar, baseado no livro de Ken Kesey.
Para não cumprir pena na cadeia, o prisioneiro McMurphy finge ser louco e é internado num manicômio. Lá, ele se entrosa com os outros pacientes, incitando-os a infringirem as regras e enfrentando a enfermeira-chefe linha-dura Mildred.

Um dos primeiros filmes de Nicholson. Não entendia sua fama... Quer dizer, ele é maravilhoso (Jack), mas achei que o filme fosse chatinho.
Mas é um marco na história do cinema. Não só para Nicholson, mas também para outros atores/atrizes, não menos do que Nicholson: Louise Fletcher, William Redfield, Will Sampson, Brad Dourif, Christopher Lloyd, Danny DeVito, Scatman Crothers, Michael Berryman, Peter Brocco, Dean R. Brooks...
Precisa mais?? E tem... A história (lembrando que o filme é de 75), tem poucos recursos, como nos filmes de hoje, mas mesmo assim, é de uma grandeza, que vale a pena assistir.

Filme: Desejo e Reparação (Atonement - 2007)


Em 1935, no dia mais quente do ano na Inglaterra, Briony Talles (Romola Garai) e sua família se reúnem num fim de semana na mansão familiar. O momento político é de tensão, por conta da 2ª Guerra Mundial. Em meio ao calor opressivo emergem antigos ressentimentos familiares. Cinco anos antes, Briony, então aos 13 anos, usa sua imaginação de escritora principiante para acusar Robbie Turner (James McAvoy), o filho do caseiro e amante da sua irmã mais velha Cecília (Keira Knightley), de um crime que ele não cometeu. A acusação na época destruiu o amor da irmã e alterou de forma dramática várias vidas.

Não sou muito fã de filme de época. E no começo, achei que esse fosse um filme desses... É e não é.
O filme começa meio "água com áçucar", achamos que é algo previsível. Mas depois, no desenrolar da história, novos fatos vão acontecendo. Extremamente atual!
Muito bom!

Filme: Antes de Partir (The Bucket List - 2007)


Carter Chambers (Morgan Freeman) é um homem casado, que há 46 anos trabalha como mecânico. Submetido a um tratamento experimental para combater o câncer, ele se sente mal no trabalho e com isso é internado em um hospital. Logo passa a ter como companheiro de quarto Edward Cole (Jack Nicholson), um rico empresário que é dono do próprio hospital. Edward deseja ter um quarto só para si mas, como sempre pregou que em seus hospitais todo quarto precisa ter dois leitos para que seja viável financeiramente, não pode ter seu desejo atendido pois isto afetaria a imagem de seus negócios. Edward também está com câncer e, após ser operado, descobre que tem poucos meses de vida. O mesmo acontece com Carter, que decide escrever a "lista da bota", algo que seu professor de filosofia na faculdade passou como trabalho muitas décadas atrás. A lista consiste em desejos que Carter deseja realizar antes de morrer. Ao tomar conhecimento dela Edward propõe que eles a realizem, o que faz com que ambos viagem pelo mundo para aproveitar seus últimos meses de vida.

Aqui, começa um assunto à parte: Jack Nicholson... Fabuloso!
Amo quase todos os filmes dele, porque amo este ator. Irônico na medida certa.
Não gosto muito de seus filmes de aventura, pura e crua. Mas seu olhar, sua atuação.... putz! perfeitos.
E neste filme, ainda temos Morgan Freeman - outro maravilhoso! Precisa mais?? E tem...
Este filme mostra bem isso! Podemos ser irônicos como ele, no próprio caminhar da vida. Se as coisas dão certo ou dão errado.... vamos apenas fazer uma piadinha sobre isso. Piadinha sutil.

Filme: A Loja Mágica de Brinquedos (Mr. Magorium's Wonder Emporium - 2007)


Magorium (Dustin Hoffman) é um incrível senhor de 243 anos de idade, dono da loja de brinquedos mais fantástica do mundo. Tudo lá é mágico e parece ter vida. A única condição que se pede aos freqüentadores é muito simples: precisa acreditar para ver. Quando o Sr. Magorium decide se aposentar e deixar a loja para a encantadora Molly (Natalie Portman), coisas estranhas começam a acontecer.


Mais um filme que parece infantil e não é. Quer dizer, pode e deve ser assistido por crianças. Mas é muito introspectivo para adultos também. Até onde vale a pena desistir de nossos sonhos?

Filme: Quando Nietzche Chorou (When Nietzsche Wept - 2007)


Baseado no best-seller e premiado romance de Irvin Yalom, o filme “Quando Nietzsche Chorou” conta a história de um encontro fictício entre o filósofo alemão Friedrich Nietzsche (Armand Assante) e o médico Josef Breuer (Bem Cross), professor de Sigmund Freud (Jamie Elman). Nietzsche é ainda um filósofo desconhecido, pobre e com tendência suicidas. Breuer passa por uma má fase após ter se envolvido emocionalmente com uma de suas pacientes, Bertha (Michal Yannai), com quem cria uma obsessão sexual e fica completamente atormentado. Breuer é procurado por Lou Salome (Kather Winnick), amiga de Nietzsche, com quem teve um relacionamento atribulado. Ela está empenhada em curá-lo de sua depressão e desespero, assim pede ao médico que o trate com sua controversa técnica da “terapia através da fala”. O tratamento vira uma verdadeira aula de psicanalise, onde os dois terão que mergulhar em si próprios, num difícil processo de auto-conhecimento. Eles então descobrem o poder da amizade e do amor.

Já devem ter percebido quanto gosto de filmes introspectivos. Este é um. Vale como boa pedida para a galerinha da Comunicação e do Marketing também.
Filosofia pura? Não, uma belíssima história.

Filme: O Curioso Caso de Benjamin Button (The Curious Case of Benjamin Button - 2008)


Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.

Apesar da lindeza de Brad Pitt, só ele já valeria... ;)
Não, não... não sou tão fanática assim. Mas que realmente existem alguns momentos que até esquecemos a história do filme por causa da beleza dele... ah! com certeza esquecemos.... ;)
Mas a história é muito boa! Na verdade, parece muito com uma historinha contada por Chico Anísio, onde a vida deveria começar com a velhice e terminei dentro da barriga da mãe, aninhada em seu ventre...

Filme: V de Vingança (V for Vendetta - 2006)


Em uma Inglaterra do futuro, onde está em vigor um regime totalitário, vive Evey Hammond (Natalie Portman). Ela é salva de uma situação de vida ou morte por um homem mascarado, conhecido apenas pelo codinome V (Hugo Weaving), que é extremamente carismático e habilidoso na arte do combate e da destruição. Ao convocar seus compatriotas a se rebelar contra a tirania e a opressão do governo inglês, V provoca uma verdadeira revolução. Enquanto Evey tenta saber mais sobre o passado de V, ela termina por descobrir quem é e seu papel no plano de seu salvador para trazer liberdade e justiça ao país.

Mais um filme que tive resistência. Comercialíssimo! Mas também vale a pena...Vindo de um desenho, o personagem ficou extremamente sedutor. Quase irresistível!A surpresa, que não aparece no filme é quem é realmente o ator: Hugo Weaving


Filme: A Noiva Cadáver (Corpse Bride - 2005)


Em um vilarejo europeu do século XIX vive Victor Van Dorst (Johnny Depp), um jovem que está prestes a se casar com Victoria Everglot (Emily Watson). Porém acidentalmente Victor se casa com a Noiva-Cadáver (Helena Bonham Carter), que o leva para conhecer a Terra dos Mortos. Desejando desfazer o ocorrido para poder enfim se casar com Victoria, aos poucos Victor percebe que a Terra dos Mortos é bem mais animada do que o meio vitoriano em que nasceu e cresceu.

Desenho animado de Tim Burton. Pra variar, como característica deste diretor, não é bem um desenho "para as crianças".
Com os mesmos elementos dos seus filmes, este é um Vicent adulto. ;)
Clique no título do filme e assista este dueto lindo no piano.

Filme: Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas (Big Fish - 2004)


Ed Bloom é um grande contador de histórias. Quando jovem, Ed saiu de sua pequena cidade-natal,Ashton no Alabama, para realizar uma volta ao mundo. A diversão predileta de Ed, já velho, é contar sobre as aventuras que viveu neste período, mesclando realidade com fantasia. As histórias fascinam todos que as ouvem, com exceção de Will, filho de Ed. Até que Sandra, mãe de Will, tenta aproximar pai e filho, o que faz com que Ed enfim tenha que separar a ficção da realidade de suas histórias.

Este filme é a representação máxima do mundo fantasioso de Tim Burton. Maravilhoso!
Assisto milhares de vezes sem me cansar! É lindo a forma, cenário e diálogos como esta história é contada.

Filme: Amadeus (Amadeus - 1984)


Amadeus é um filme estadunidense de 1984, do gênero drama biográfico dirigido por Milos Forman e com roteiro de Peter Shaffer.
O roteiro é baseado na peça homônima do próprio Shaffer, livremente inspirado nas vidas dos compositores Wolfgang Amadeus Mozart e Antonio Salieri, que viveram em Viena, na Áustria, durante a segunda metade do século XVIII.
O filme foi indicado para 53 prêmios, e recebeu 40, incluindo oito Oscars (entre eles o de melhor filme), quatro prêmios BAFTA, quatro Globos de Ouro e um prêmio DGA.

O filme se inicia em 1823, quando Salieri, já velho, tenta cometer suicídio, cortando sua garganta enquanto grita por perdão, por ter matado Mozart, há muito já falecido. Após ser internado num hospício, é visitado por um jovem padre, que procura obter a sua confissão. Salieri está amargo e pouco interessado; porém eventualmente fica à vontade com o padre e inicia uma longa "confissão" sobre seu relacionamento com Mozart. As cenas deste diálogo voltam, ao longo do filme, como se a trama estivesse sendo narrada por Salieri para o padre, durante toda uma noite, até o início da manhã seguinte.

Salieri relembra sua juventude, em particular sua devoção a Deus e seu amor pela música, e como ele prometeu a Deus permanecer celibatário, como forma de sacrifício, se pudesse devotar, de alguma maneira, sua vida à música. Descreve como os planos de seu pai para ele envolviam os negócios, porém sugere que a sua morte repentina, engasgado durante uma refeição, teria sido "um milagre" que permitiu que Salieri fosse atrás de uma carreira musical. Sua narrativa vai então para o início de sua vida adulta, quando se junta à elite cultural da Viena do século XVIII ("cidade dos músicos"); Salieri começa sua carreira como um homem devoto e temente a Deus, que acredita que seu sucesso e talento como compositor são recompensas divinas por sua fé, e está satisfeito como compositor da corte para o imperador do Sacro Império Romano-Germânico José II.

Mozart chega em Viena com o seu mecenas, o conde Hieronymus von Colloredo, arcebispo de Salzburgo. Enquanto Salieri observa Mozart secretamente, no palácio do arcebispo, sem ser apresentado a ele, e o percebe como uma pessoa irreverente e lasciva, ao mesmo tempo em que reconhece o imenso talento de suas obras. Em 1781, quando Mozart é apresentado ao imperador, Salieri presenteia ao jovem compositor uma "Marcha de Boas-Vindas", que ele havia tido certo trabalho para terminar; nesta mesma reunião, Mozart mostra pela primeira vez sua tradicional risada infantil, que é ouvida pelo resto do filme. Após ter ouvido a marcha apenas uma vez, Mozart espontaneamente "improvisa" com a peça, sem fazer muito esforço, e transforma a "brincadeira" de Salieri na melodia da ária "Non più andrai", de sua ópera As Bodas de Fígaro.

Salieri fica abalado com a ideia de que Deus estaria falando através do infantil e petulante Mozart, cuja música ele via como milagrosa. Gradualmente, sua fé é abalada; ele imagina Deus, através da genialidade de Mozart, rindo cruelmente de sua mediocridade musical. Os esforços de Salieri com Deus são intercalados com as cenas que mostram os próprias episódios de Mozart em sua vida em Viena; o orgulho da recepção inicial de sua música, a ira e a incredulidade diante do seu tratamento subsequente pelos italianos na corte do imperador; a felicidade com sua esposa, Constanze, e seu filho, Wolfgang, e o luto pela morte de seu pai, Leopold. Mozart começa a ficar cada vez mais desesperado, à medida que os gastos da família aumentam e as ofertas de trabalho diminuem. Quando Salieri se inteira da situação financeira de Mozart, finalmente enxerga uma chance de se vingar, usando o "Preferido de Deus" como seu instrumento.

Salieri engendra então uma trama complexa, para conquistar a vitória derradeira sobre Mozart e sobre Deus. Vestido com uma máscara e uma capa semelhante à que ele vira Leopold vestindo, ele contrata Mozart para lhe compor uma missa de requiem, com um pagamento adiantado e a promessa de uma quantidade enorme de dinheiro ao término da composição. Mozart aceita e começa a compor sua última obra, o Missa de Requiem em ré menor, sem desconfiar da identidade de seu mecenas misterioso e de seu plano: matar o jovem compositor assim que a obra estivesse completa, para assumir a sua autoria. Ao entrar em detalhes a respeito de como ele poderia cometer esse assassinato, Salieri descreve, arrebatado, a admiração de seus colegas e da corte, enquanto aplaudiriam o seu suposto requiem; apenas ele próprio e Deus saberiam a verdade - que Mozart teria composto um requiem para si próprio, e que Deus só podia assistir enquanto Salieri finalmente recebia a fama e o renome que ele acreditava merecer.

A situação financeira de penúria de Mozart continuava, e as exigências impostas sobre ele pela composição simultânea do Requiem e da Flauta Mágica o levam à completa exaustão; após diversas brigas, Constanze o abandona, levando o filho com ela. Sua saúde, já fragilizada, piora, e ele desmaia durante a performance de estreia da Flauta Mágica. Salieri leva um Mozart extremamente doente para a sua casa, e o ilude para que continue a compor o Requiem, deitado naquele que seria seu leito de morte. Mozart dita a obra para que Salieri a transcreva à partitura (o que de fato teria acontecido, embora não com Salieri e sim com dois de seus pupilos, Joseph Eybler e Franz Xaver Süssmayr), por toda a madrugada. Constanze, arrependida de sua fuga, retorna pela manhã, e ordena a Salieri que vá embora, arrancando os manuscritos das mãos de Salieri e guardando-os. Quando ela vai acordar Mozart, ele já está morto. O Requiem está incompleto, e Salieri só pode assistir enquanto o corpo de Mozart é levado para fora de Viena, onde é enterrado numa vala comum.

O filme termina quando Salieri termina de narrar sua história ao jovem padre, visivelmente abalado. Salieri conclui afirmando que Deus preferiu matar Mozart a permitir que ele, Salieri, partilhasse de uma parcela ínfima de sua glória, e que ele está destinado a ser o "padroeiro da mediocridade". Salieri então "absolve" o padre de sua próprio mediocridade, e passa a "absolver" os outros pacientes do hospício na medida em que é levado embora em sua cadeira de rodas. O filme se encerra, e antes dos créditos ainda se ouve a cômica risada de Mozart.

Na época de lançamento, a grande decepção da molecada, era não ter na trilha a música "Rock Me Amadeus", acredita??? hehehe
Mas taí mais um filme sobre a música clássica, mas que vale a pena assistir.
De novo, acredito ser mais uma ficção, mas baseado em alguns fatos reais. Vistos com uma sensibilidade fora do comum, e colocando o músico e sua música mais uma vez como representantes da alma humana.

Filme: Minha Amada Imortal (Beloved Immortal - 1994)


Viena, 1827. Ludwig Von Beethoven (Gary Oldman) morre e um grande amigo do compositor, Anton Felix Schindler (Jeroen Krabbé), decide cumprir o último desejo do maestro, que deixava em testamento tudo para a "Amada Imortal", sem especificar o nome desta mulher. Assim empreende uma jornada tentando encontrá-la, encontrando em sua procura um retrato desconhecido de Beethoven

Mais um filme que tive resistência para assistir por achar ser "muito comercial".
Mas mais uma vez, valeu a pena! A forma de que foi passada a "força da música", é extraordinária. Até mesmo a 9ª Sinfonia, que eu não gostava, comecei a admirá-la de uma outra forma...
Pode ser ficção, mas é uma ficção romantizada vista de um ângulo muito interessante para justificar a música de Beethoven...

Filme: Se Eu Fosse Você (Se Eu Fosse Você - 2005)


Cláudio, 50 anos, publicitário bem sucedido, dono da própria agência, e Helena, 40 anos, professora de música, coordenadora de um coral infantil, são casados há muitos anos e já caíram na rotina. É indiscutível que se amam, mas que casal não tem uma briguinha de vez em quando? Porém um dia, uma dessas briguinhas vira uma brigona, e percebem em pânico que foram atingidos por um fenômeno inexplicável: eles trocam, literalmente, de corpos. A consciência de Cláudio havia migrado para o corpo de Helena, e vice-versa. Portanto, Cláudio passa a ter um corpo de mulher: o de Helena; e Helena, um corpo de homem: o de Cláudio. Apavorados, decidem manter uma aparência de normalidade até conseguirem reverter aquela incrível e insustentável situação. Para isso, cada um é obrigado a assumir, em todos os sentidos e conseqüências, a vida do outro. Coincidentemente, ambos estão passando por um momento especial em suas vidas. Cláudio está coordenando uma campanha publicitária fundamental para estabelecer seu futuro profissional e Helena tem uma apresentação importante com seu coral em apenas alguns dias. A isto, somam-se outras dificuldades, como as intervenções da mãe de Helena, bisbilhotando a vida do casal; as pressões do sócio majoritário da agência, ameaçando vendê-la e com isso deixando Cláudio em maus lençóis; as solicitações da filha adolescente e da vida doméstica; a difícil adaptação a um corpo de outro sexo; as situações sociais totalmente novas para cada um; a tensão de serem descobertos, etc... Mas logo eles percebem que a única maneira de sobreviver a tantos desafios é se unirem e tentar sair desta situação. É o que decidem fazer. E à medida que vão suplantando os obstáculos, vão aprendendo mais sobre o outro e sobre si próprios. Desenvolvendo uma linda história de amor, com todas as situações de uma agradável comédia.

Mais um filme nacional. Muiiiiiito bom!
Ri muito. Adorei a interpretação de Glória Pires e Toni Ramos.
Perfeito.

Filme: A Dona da História (A Dona da História - 2004)


Aos 55 anos de idade, Carolina (Marieta Severo) passa por uma crise pessoal. O casamento não vai bem, alguns sonhos da juventude não se realizaram e ela amarga o fato de não ter experimentado tudo que gostaria na vida. Revisitando seu passado, na década de 70 ela era uma jovem estudante (Débora Falabella) que se encantou pelo militante de esquerda Luís Cláudio (Rodrigo Santoro). A paixão fulminante terminou num pedido de casamento, e depois vieram os quatro filhos e o fantasma da rotina.
Fazendo um balanço de sua vida, Carolina tenta desvendar o que teria sido dela se tivesse tomado outros caminhos. Enquanto isso, o marido (Antonio Fagundes) tenta vender o apartamento da família para conhecer Cuba. Num encontro com o passado, ela se torna A Dona da História e imagina quantas possibilidades foram abertas e deixadas de lado para ela na euforia dos 18 e no desespero dos 55 anos de idade.

Quem disse que filme brasileiro é chato?
Alguns, são muito bons. E este é um deles.
Vale a pena conferir!

Filme: Crazy People (Crazy People - 1990)


Um publicitário, Emory Leeson (Dudley Moore), atravessa um momento delicado quando sua esposa o abandona. Ele repentinamente tem uma crise de honestidade e cria uma campanha publicitária que é calcada em dizer só a verdade sobre cada produto. Charles F. Drucker (J.T. Walsh), seu chefe, recusa tal idéia, pois a considera absurda e o obriga a se internar para ter tratamento psiquiátrico. Mas o material da campanha equivocadamente é impresso e se torna um enorme sucesso. Emory é chamado de volta mas ele não quer deixar a instituição, pois se apaixonou por Kathy Burgess (Daryl Hannah), uma das pacientes. Ainda internado Emory elabora novas campanhas, sendo ajudado pelos outros internos. Drucker, que no passado recusou a verdade como base de uma campanha, se comporta como o gênio da criação, que fez a mais ousada campanha de marketing.

Outro pra galerinha de Comunicação e Marketing.
Este demonstra, de uma forma muito divertida, como poderemos "falar a verdade" dentro da publicidade. É lógico, que neste filme, a tragédia virou comédia. Mas será que teríamos a mesma reação por aqui??? ;)))

Filme: Obrigado por Fumar (Obrigado por Fumar (Thank You for Smoking - 2005)


Nick Naylor é um lobbista da indústria de cigarros que luta para proteger o direito de fumar da nação. E ainda assim se esforça para ser um bom exemplo para o filho. Mas o dilema fica maior ainda quando um senador resolve engatar uma campanha definitva contra o fumo. É a hora deste carismático manipulador colocar seus poderes à prova, com resultados absolutamente hilários.

Este é para galerinha de Comunicação Social. Taí um lobbista maravilhoso!
Tema polêmico, principalmente nos dias de hoje. Antes eram "caça às bruxas!", agora é "caça aos fumantes"...
Gosto muito deste filme, e principalmente da forma que a persuasão é demonstrada e argumentada.

Filme: O Menino do Pijama Listrado (The Boy in the Striped Pyjamas - 2008)


Bruno, de oito anos de idade, é o filho protegido de um oficial nazista cuja promoção leva toda família a deixar sua confortável casa em Berlim para seguir para uma área desolada onde o menino solitário não tem o que fazer e nem com quem brincar. Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a fazenda que ele viu a certa distância. Lá ele encontra Shmuel, um menino da sua idade que vive uma existência paralela e diferente do outro lado da cerca de arame farpado. O encontro de Bruno com o menino do pijama listrado o leva da inocência a uma profunda reflexão sobre o mundo adulto ao seu redor conforme seus encontros com Shmuel se transformam em uma amizade com conseqüências devastadoras.

"Pesado", mais uma vez, é a definição para este filme.
Apesar de ter um ritmo lento, com um título que parece ser filme infantil. De infantil não tem nada.
Mais uma vez, o tema do Holocausto é colocado em evidência. Agora por um novo ângulo - a inocência de uma criança.
Muito bom!

Filme: O Caçador de Pipas (The Kite Runner - 2007)

O romance best seller agora é o mais aplaudido filme do ano. Quando garotos, Amir e Hassan eram amigos inseparáveis até que um infeliz evento os separa. Anos depois, Amir vai abalar uma perigosa missão para corrigir os erros do passado - e se redimir de maneira que jamais imaginou - demonstrando o máximo em coragem e devoção a seu amigo. Dirigido por Marc Foster (Em Busca da Terra do Nunca, Monter's Ball), "O Caçador de Pipas nos permite acreditar que pode existir justiça no mundo" - Richard Corliss, TIME
Li o livro antes de assistir o filme. A reação foi a mesma: chorei um monte. Não sei dizer qual dos dois é mais "pesado", mas gostei tanto do filme quanto do livro. Agora só falta "A Menina que Roubava Livros"...


TRAILER DE A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
(quer dizer, ainda tenho minhas dúvidas se é real)

http://www.youtube.com/watch?v=RS6nc3mdvKM&feature=related

Filme: Mais Estranho Que a Ficção (Stranger Than Fiction - 2006)


Certa manhã, um funcionário comum e normalmente solitário da Receita Federal chamado Harold Crick começa a ouvir uma voz feminina narrando todos os seus pensamentos, sentimentos e ações com precisão e detalhismo surpreendentes. A vida meticulosamente controlada de Harold é virada de cabeça para baixo por essa narração que só ele pode ouvir; e quando a voz declara que Harold Crick está em uma situação de morte iminente, ele percebe que precisa descobrir quem está escrevendo sua história para persuadi-la a mudar o final.

Adorei este filme. Muito louco!
Quem disse que o mundo não circula em torno da gente? ;))

Filme: Ladrões de Sonhos (La Cité des Enfants Perdus - 1995)


Krank (Daniel Emilfork) envelhece numa nebulosa torre aquática por não poder sonhar e tenta resolver a sua limitação sequestrando as crianças das cidades vizinhas para lhes roubar os sonhos. One (Ron Perlman), um caçador de baleias, forte como um cavalo, sai em busca de Denree, seu irmão mais novo que fora sequestrado pelos homens de Krank. Com a ajuda da menina Miette (Judith Vittet), logo eles chegam na cidade das crianças perdidas.

Filminho "cult".
Cansativo como quase todo filme "cult", mas vale a pena como quase todos.
Atenção a alguns detalhes maravilhosos: o filme baseia-se na Lei do Caos - acho que um dos primeiros; vale a pena prestar atenção na sincronia das irmãs gêmeas - maravilhoso!; o diretor abusou do raciocínio das crianças - adoro isso! Quem disse que criança não tem maldade???

Filme: Foi Apenas um Sonho (Revolutionary Road - 2008)


April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) são um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.

Outro filme que resisti por achar muito "comercial".
Com a dupla do Titanic, não tem nada a ver com Titanic - ainda bem!
Nada morno. Pelo contrário. Com a densidade de situações e reflexões que deixam a cabeça da gente repensar em todas as formas que estamos agindo.

Filme: A Criança (L'Enfant - 2005)


Bruno (Jérémie Renier) e Sonia (Déborah François) são dois jovens delinqüentes que sobrevivem de pequenos roubos. Namorados, acabam de ter um bebê. Enquanto tentam lidar com a própria sobrevivência e da criança, descobrem uma nova forma de aplicar golpes: o bebê.

Outro filme diferente e surpreendente. Francês.
Com este título, imaginei ser uma comédia romântica. Não se tratava nada disso.
Bem mais violento do que o título. ;)

Filme: O Espírito (Dek hor - Dorm - 2003)


Menino de 12 anos é mandado para o colégio interno no meio do ano letivo. após o trauma de chegar num lugar estranho e não conhecer ninguém e o desconforto de dormir numa cama que já pertenceu a diversas pessoas, o menino acaba fazendo um único amigo: o espírito de um ex-aluno que morreu afogado na piscina da escola anos antes. os dois se unem para esclarecer um mistério que ronda a escola há muito tempo.

Outro filme de terror com sensibilidade. Japonês novamente.
Diferente dos filmes americanos de terror, eles se justificam. Não é "apenas para levar susto ou não dormir à noite" ;)

Filme: O Orfanato (El Orfanato - 2007)


Laura (Belén Rueda) retorna à casa onde fora criada e decide transformá-la em um orfanato. Problemas começam quando o filho de Laura começa a fazer amigos imaginários. A nova vizinhança desperta a imaginação de seu filho, que começa a se deixar levar por jogos de fantasias cada vez mais intensos. Estes jogos vão inquietando Laura até um ponto que chega a pensar que existe algo na casa que está ameaçando sua família. A escalada de estranhos acontecimentos farão com que ela busque a ajuda de parapsicólogos.

Mais uma vez a surpresa! Achei que fosse um filme de terror. E é. Mas não como esperamos. Porque existem muitos filmes de terror "vazios". Este não é. Estranhamente, é um filme sensível.
Gostei muito.

Filme: A Troca (Changeling - 2008)


Christine Collin (Angelina Jolie) é uma mãe que ora fervorosamente para que seu filho Walter (Gattlin Griffith) retorne para casa. O menino foi seqüestrado em uma manhã de sábado, após ela ter saído para trabalhar. Com a ajuda do reverendo Briegleb (John Malkovich) e após meses de buscas intensas, finalmente, a polícia encontra o garoto. Mas algo está errado e, em seu coração, Christine desconfia que ele não seja seu filho verdadeiro.

Taí outro filme do Oscar, que eu tive resistência e também me surpreendeu.
A história começa "morna", parecendo previsível. Depois, com seu desenrolar, toma um rumo completamente inusitado.Com um final surpreendente.

Filme: Geração Prozac (Prozac Nation - 2001)


Elizabeth Wurtzel (Christina Ricci) é uma brilhante estudante, que tem planos de estudar Jornalismo na conceituada universidade de Harvard. Entretanto problemas familiares fazem com que Elizabeth entre em profunda depressão, o que coloca seus planos em risco. Aos poucos suas noites de trabalho, sempre regadas a drogas, e sua instabilidade emocional a afastam de Ruby (Michelle Williams), sua melhor amiga, e também de seu namorado. Decidida a procurar ajuda profissional, Elizabeth marca uma consulta com a Dra. Diana Sterling (Anne Heche), que lhe receita o antidepressivo Prozac.

Filminho também nervoso. Mas também introspectivo.
É interessante imaginar a questão dos calmantes. Li uma vez, que é a maior porcentagem dentro "dos usuários de drogas".

Filme: Réquiem Para um Sonho (Requiem For A Dream - 2000)


Uma visão frenética, perturbada e única sobre pessoas que vivem em desespero e ao mesmo tempo cheio de sonhos. Harry Goldfarb (Jared Leto) e Marion Silver (Jennifer Connelly) formam um casal apaixonado, que tem como sonho montar um pequeno negócio e viverem felizes para sempre. Porém, ambos são viciados em heroína, o que faz com que repetidamente Harry penhore a televisão de sua mãe (Ellen Burstyn), para conseguir dinheiro. Já Sara, mãe de Harry, viciada em assistir programas de TV. Até que um dia recebe um convite para participar do seu show favorito, o "Tappy Tibbons Show", que transmitido para todo o país. Para poder vestir seu vestido predileto, Sara começa a tomar pílulas de emagrecimento, receitadas por seu médico. Só que, aos poucos, Sara começa a tomar cada vez mais pílulas até se tornar uma viciada neste medicamento.

Nossa! Esse filme deixa qualquer um nervoso. Mas vale a pena! Ele conseguiu juntar realidades com o extremo das suas neuroses.
A trilha sonora é linda, mas contrastante com suas cenas.

Filme: Quem Quer Ser Um Milionário? (Slumdog Millionaire - 2008)


Jamal Malik (Dev Patel) tem 18 anos, vem de uma família das favelas de Mumbai, Índia, e está prestes a experimentar um dos dias mais importantes de sua vida. Visto pela TV por toda a população, Jamal está a apenas uma pergunta de conquistar o prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana do programa Who Wants To Be A Millionaire?. No entanto, no auge do programa, a polícia prende o jovem Jamal por suspeita de trapaça. A questão que paira no ar é: como um rapaz das ruas pode ter tantos conhecimentos? Desesperado para provar sua inocência, Jamal conta a história da sua vida na favela - onde ele e o irmão cresceram -, as aventuras juntos, os enfrentamentos com gangues e traficantes de drogas e até mesmo o amor por uma garota.

Me surpreendi, de forma boa, com este filme. Achei que fosse sobre outra coisa.
Tenho muitas resistências em assistir filmes ganhadores de Oscar. Normalmente, têm a "mesma fórmula". Mas este não. Talvez pelo fato de ser um filme indiano, o que também é uma novidade em ganhadores do Oscar.
"Pesado" também é uma palavra que pode ser usada para ele, até mesmo na realidade brasileira. Não no sentido de ter cenas de sexo, mas sim, pela naturalidade da sua violência. Não como Assassinos por Natureza. Porque não é uma violência provocada, mas talvez, pela violência natural daquele país.

Filme: Ele Não Está Tão a Fim de Você (He's Just Not That Into You - 2009)


Você realmente gosta deste cara, mas não consegue saber se ele gosta de você. Você inventa desculpas, decide que ele está confuso. Pare de se enganar. Existe uma explicação muito mais simples: ele não está afim de você. Esta é a lição que Gigi vai aprender. Romântica incorrigível, ela sai com Conor, que simplesmente não liga no dia seguinte. Quando ela vai à casa do bonitão, conhece Alex, colega de quarto de Conor e que tem uma visão muito clara sobre o mundo, empenhando-se em mostrar a verdade para Gigi numa viagem ao complicado mundo da mente dos homens. E esta história promete ficar ainda mais complicada: Conor está namorando uma cantora chamada Anna, mas ela gosta mais de Ben, que é casado com Janine...que trabalha com Gigi! Coloque a chefe das duas, Beth, no meio da história, e você vai ter a comédia romântica mais alucinada de todos os tempos!

É incrível ver neste filme todos, absolutamente todos os "raciocínios" de uma cabeça feminina... Comedinha romântica, mas muito agradável!;)

Filme: O Lutador (The Wrestler - 2008)


Nos anos 80, Randy "The Ram" Robinson (Mickey Rourke) foi um excepcional lutador de luta livre. Agora, vinte anos depois, ele vive de pequenos bicos em um supermercado, além de algumas lutas em centros comunitários de New Jersey. Renegado por sua filha (Evan Rachel Wood) e incapaz de sustentar qualquer relação estável, Randy tenta sobreviver através da adrenalina de suas lutas e da adoração dos fãs. Porém, quando um ataque cardíaco o força a se aposentar, seu senso de identidade começa a se perder e ele passa a reavaliar sua vida - tentando uma reaproximação com a filha e um relacionamento amoroso com uma stripper (Marisa Tomei). Ainda assim, nada se compara à emoção dos ringues e a paixão pela sua arte, fazendo com que ele esteja sempre prestes a voltar ao mundo das lutas.

Tive muita resistência para assistir esse filme. Achei que fosse mais um filme de aventura, tentando "levantar a imagem" do meu tão idolatrado Mickey Rourke.
Mas para minha surpresa e de todos que assistiram esse filme, é que ele não trata nada disso. Trata de sentimentos reais.

Filme: A Vida Secreta das Abelhas (The Secret Life of Bees - 2009)


'A Vida Secreta das Abelhas' tem sua história ambientada na Carolina do Sul em 1964. Uma garota de 14 anos de idade, Lily Owens (Dakota Fanning), é atormentada pelas lembranças da mãe. Para fugir da solidão e do problemático relacionamento com o pai, Lily decide acompanhar Rosaleen (Jennifer Hudson), sua tutora e única amiga, para uma cidadezinha do interior do estado. É lá que a jovem irá conhecer August (Queen Latifah), a mais velha das irmãs Boatwright, uma mulher inteligente e independente que revelará segredos do passado da mãe de Lily. Ao mesmo tempo, Lily ainda encontra consolo na magnetizante criação de abelhas das irmãs Boatwright.

Adoro filmes com Queen Latifah. Ou melhor, adoro essa atriz/cantora. Mas este filme vai além disso...
Este filme é sensível e fala sobre a sensibilidade da vida de mulheres. Destas mulheres.
Não se surpreendam se o filme for bem mais "denso" do que seu título.

Filme: Cinema Paradiso (Cinema Paradiso - 1988)


Cinema Paradiso (Nuovo Cinema Paradiso, no original) é um filme italiano de 1988, do gênero drama, escrito e dirigido por Giuseppe Tornatore.
Salvatore di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, Depois que terminava a missa (ele era coroinha).Começo olhando pelas cortinas do cinema, e o padre via primeiro os filmes para censurar as imagens que possuíam beijos e fazia companhia a Alfredo, o projecionista.[1] Foi ali que Totó aprendeu a amar o cinema.
Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. E no final o Novo Cinema Paradiso é demolido esta abandonado e a prefeitura ir construir um estacionamento. Voltando para Roma ele pega todas as fitas de videos e assiste em um cinema, e nessas fitas tem todas as imagens de Beijo que o Padre da cidade dele censurava.

Este filme fala simplesmente sobre a magia do cinema. Se é que isso é simples.
Um filme italiano, com ritmo diferente dos filmes americanos.
No começo do filme, achei chato. Não entendia porque este filme tinha tanta fama. Mas como sou teimosa, continuei assistindo... E vale a pena! Entendemos porque este é um filme tão recomendado.

Filme: Malena (Malena - 2000)


Em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, nada acontece na sonolenta Castelcuto, um vilarejo da costa siciliana. Ali vive Renato (Giuseppe Sulfaro), um garoto de 13 anos que de repente tem sua vida transformada radicalmente por uma descoberta que irá marcá-lo para sempre ... Malena (Monica Bellucci). Com sua beleza avassaladora, Malena é a mais irresistível atração da pacata vila. Recém chegada no local e sem o marido, cada passeio seu se transforma num espetáculo à parte, que desperta os olhares de cobiça dos homens e os invejosos comentários de suas esposas. Entre seus admiradores está Renato, que transforma o seu desejo numa poderosa fantasia. Por Malena, ele aprende lições de vida e vai a lugares que nunca imaginou.

Filme italiano, do mesmo diretor de Cinema Paradiso. Sendo assim, tem o "mesmo ritmo". Interessante no começo, chatinho durante a metade e lindo em seu final.