
O australiano P.J. Hogan (O Casamento de Meu Melhor Amigo e Simplesmente Amor) dirigiu curtas e filmes para TV antes de estrear na direção de longa para cinema em O Casamento de Muriel. O projeto foi co-produzido por sua esposa, a também cineasta, Jocelyn Moorhouse, que havia realizado, dois anos antes, o excelente drama A Prova (1991), um dos melhores filmes dos anos 90.
O Casamento de Muriel conquistou o mercado mundial, com seu bom humor, embora possua vários momentos dramáticos, e sua trilha sonora, trazendo baladas pop de ABBA (Dancing Queen; Fernando; Mamma Mia; I Do, I Do, I Do, I Do, I Do; Waterloo), Blondie (Tide Is High), entre outros. O filme lançou a carreira internacional de Toni Collette (O Sexto Sentido) e de Rachel Griffiths (de Eu, Eu Mesmo e Irene e, mais recentemente, da série Six Feet Under).
É estranho, esse filme não fala nada sobre GLS, mas estranhamente foi considerado um marco para o público. Talvez pela trilha sonora do ABBA ou mesmo pela postura de sonhos da personagem.
E não, não... não faço parte do grupo GLS, mas acredito que estes filmes que falam sobre o assunto, na verdade acabam falando da fragilidade e da força de qualquer ser-humano.
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